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Funerarias chinesas tiveram picos de serviços aumentados devido ao avanço da Covid-19

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China vive um enorme surto de covid-19, depois de reduzir restrições sanitárias

As funerárias chinesas estavam sob intensa pressão nesta ultima quarta-feira em meio a uma onda crescente de Covid-19 que consumiu delas muitos recursos, enquanto a escala do surto e as dúvidas sobre os dados oficiais levaram alguns países a considerar novas regras de viagem para visitantes chineses.

Nesse contexto, cada vez mais países se preocupam com a falta de informação e de transparência sobre a situação real.

Com dados divulgados pouco confiáveis, Pequim itiu que a escala do surto é “impossível” de rastrear depois que os testes obrigatórios terminaram em dezembro de 2022.

A Comissão Nacional de Saúde parou de publicar diariamente o balanço nacional de infecções e mortes pelo vírus.

Essa responsabilidade foi transferida para o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças (CE), que fornece números uma vez por mês, depois que a China modificou seu protocolo em 8 de janeiro de 2022.

Em uma mudança abrupta da política sanitária, a China começou neste mês a desmantelar sua política rígida de bloqueios e testes extensivos, colocando sua economia a caminho de uma reabertura completa em 2023.

As funerárias Chinesas

Os estacionamentos ao redor da casa funerária de Dongjiao, uma das maiores de Chengdu, estavam lotadas. As procissões fúnebres eram constantes enquanto a fumaça dos fornos de remação subiam intensamente.

“Temos que fazer isso cerca de 200 vezes por dia agora”, disse um funerário. “Estamos tão ocupados que nem temos tempo para comer. Tem sido assim desde a abertura. Antes era cerca de 30 a 50 atendimentos por dia.”

A China disse que conta apenas as mortes de pacientes com Covid-19 causadas por pneumonia e insuficiência respiratória relacionadas ao coronavírus.

Em um grande o em direção a viagens mais livres, a China deixará de exigir que os viajantes que chegam ao país entrem em quarentena a partir de 8 de janeiro 2023, disseram as autoridades na semana ada.

No Mundo

Enquanto isso, alguns governos estão considerando requisitos extras de viagem para visitantes chineses como forma de precaver-se.

Austrália e o Canadá são os mais recentes países a exigir testes negativos à Covid-19 aos ageiros que chegam da China, depois de uma subida do número de novas infeções no país, associada ao fim da política chamada de “Covid zero”. No caso da Austrália, tal como noutros países que impam restrições, o governo tenta compreender se há ou não uma nova variante com que nos devemos preocupar

Canadá e Austrália juntam-se a países como ItáliaFrançaEspanhaReino Unido e Israel, que impam, nestes últimos dias, testes aos viajantes que chegam da China para evitar uma nova propagação do virus.

No Brasil

O Brasil registrou aumento de 80% no número de casos e mortes pela doença nas últimas semanas. Mas, tendo recebido mais de 4,5 milhões de doses das vacinas bivalentes BA1, mais eficazes em conter a propagação da Omicron, o país pode estar em posição mais confortável do que a China – isto é, se as pessoas forem convencidas a se vacinar.

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