Operação policial desarticulou uma quadrilha especializada em fraudar certidões de óbitos
Os falsários vendiam os documentos para criminosos procurados pela justiça que eram dados como mortos e assim se livrar da prisão.
Cinco mandados de prisão e oito de busca e apreensão foram cumpridos em Ceilândia, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Águas Lindas de Goiás no ultimo dia 5/03.
O esquema só foi descoberto pela polícia após a prisão de um conhecido estelionatário, condenado há 25 anos pela justiça, e que era dado como morto.
A funerária simulava o sepultamento dos falsos defuntos, enterrados em caixões vazios, no cemitério de Cocalzinho. Até choro de carpideiras fazia parte do pacote
Na delegacia, o morto-vivo confessou que fazia parte da quadrilha, composta por mais de 30 pessoas. O trabalho rendia R$10 mil reais por cada documento falsificado.
A operação deflagrada pela Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri), prendeu um médico do DF.
Segundo a polícia, o medico inventava as doenças inexistentes, emitia atestados de óbitos falsos e a funerária completava o resto do serviço.