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Curiosidade

Os maiores velórios pelo mundo

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Vamos relembrar alguns velórios que marcaram história

O segmento funerário tem uma extrema responsabilidade nas cerimonias fúnebres, é um dos momentos mais delicados que todos nós um dia estaremos envolvidos, mas o profissionalismo e a ética aparece mesmo no trato de um funeral de um famoso. Onde a imprensa faz uma extensa cobertura e todos os detalhes estão sendo observados

2020 – Qassem Suleimani

O velório do  general mártir iraniano Qassem Suleimani aconteceu  na cidade natal de Suleimani no Irã em 07 de janeiro de 2020 e ficou marcado pela multidão presente e também pelo numero de pessoas que levou à morte outras 56 pessoas e outras 213 precisaram ser levadas a centros médicos, revelou o chefe dos Serviços Médicos de Emergência do Irã, Pir Hussein Kolivand, o que atribuiu à superlotação.

A razão do tumulto foi a ânsia de muitos quererem chegar o mais perto possível do caixão do mártir.

Uma gigantesca multidão acompanhava o féretro da praça Azadi até o cemitério dos Mártires em Kerman, no terceiro e último dia de luto oficial.

Principal líder militar do Irã, Suleimani foi assassinado no dia 3 em ataque com drones ordenado pelo presidente norte-americano Trump, perto do aeroporto internacional de Bagdá. No relato da AFP, as ruas da cidade estavam “inundadas” de cidadãos, uma verdadeira “maré de gente”, à semelhança do que fora visto no domingo e na segunda-feira em Teerã e outras cidades por onde ou o caixão do amado general, para as últimas homenagens.

2016 – Associação Chapecoense de Futebol

desastre com jogadores do chapecoense
Acidente no voo da Chapecoense Apenas seis pessoas sobreviveram à queda do avião perto de Medellín, na Colômbia. A primeira versão sobre o acidente, dizia que o motivo da queda foi uma pane elétrica no sistema, porém, foi falta de combustível a real causa da queda. A queda aconteceu a cerca de 30 quilômetros de Medellín, onde a Chapecoense enfrentaria o Atlético Nacional no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana.
Haviam 77 pessoas a bordo, sendo 68 ageiros e nove tripulantes. Quatro pessoas que estavam em lista divulgada pela aviação civil colombiana não embarcaram: Luciano Buligon, prefeito de Chapecó, Plinio de Nes Filho, presidente do Conselho Deliberativo da Chapecoense, Gelson Merisio, presidente da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e Ivan Carlos Agnoletto, jornalista.

Vejam os nomes dos que embarcaram neste voo: Jogadores da Chapecoense: Alan Ruschel, Ananias, Arthur Maia, Bruno Rangel, Canela, Cleber Santana, Danilo, Dener, Filipe Machado, Follmann, Gil, Gimenez, Josimar, Kempes, Lucas Gomes, Marcelo, Mateus Caramelo, Matheus Biteco, Neto, Sérgio Manoel, Tiaguinho e William Thiego.

Comissão técnica da Chapecoense: Caio Júnior, Duca, Pipe Grohs, Anderson Paixão, Anderson Martins, Dr. Marcio, Gobbato, Cocada, Serginho, Serginho, Adriano, Cleberson Silva, Maurinho, Cadu, Chinho di Domenico, Sandro Pallaoro, Cezinha e Giba.
Diretoria: Nilson Folle Júnior, Decio Burtet Filho, Edir de Marco, Ricardo Porto, Mauro dal Bello, Jandir Bordignon e Dávi Barela Dávi.
Convidado: Delfim Peixoto Filho.
Imprensa: Victorino Chermont, Rodrigo Gonçalves, Devair Paschoalon, Lilacio Júnior, Paulo Julio Clement, Mario Sergio Pontes de Paiva, Guilherme Marques, Ari Júnior, Guilherme Laars, Giovane Klein, Bruno Silva, Djalma Neto, André Podiacki, Laion Espindula, Rafael Henzel, Renan Agnolin, Fernando Schardong, Edson Ebeliny, Gelson Galiotto, Douglas Dorneles e Jacir Biavatti.
Tripulação: Miguel Quiroga, Ovar Goytia, Sisy Airas, Romel Vacaflores, Ximena Suarez, Alex Quispe, Gustavo Encina, Erwin Tumiri e Angel Lugo.

2009 – Michael Jackson

Um dos mais recentes foi o velório de Michael Jackson onde foram distribuídos 17.500 ingressos para fans acompanharem os cortejos fúnebres do artista.

Com um caixão dourado, a quem afirme que seria foleado a ouro. Com uma mega cerimonia no ginásio Staples Center, em Los Angeles. Alguns ingressos foram vendidos em sites de leilão por  500 até 15 mil dólares.

2005 – Papa João Paulo II

Dois milhões de peregrinos foram a Roma para acompanhar o funeral de um dos papas mais populares que a Igreja Católica já teve. João Paulo II morreu no dia 2 de abril e foi enterrado cindo dias depois. Diversos líderes mundiais estiveram presentes no funeral do sumo pontífice, entre eles o então presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, o rei da Espanha, Juan Carlos, e o então secretário-geral da ONU, Kofi Annan. O esquema de segurança incluíu mísseis antiaéreos e a delimitação de uma zona de exclusão aérea. Milhares de pessoas que assistiam ao funeral do papa João Paulo II pediram com gritos de “Santo já! Santo já!” a canonização “imediata” do pontífice morto.

1997 – Princesa Diana

Funeral da Princesa Daiana

Uma das maiores celebridades do século XX, Lady Di, como era conhecida, morta em um acidente de carro em Paris, no madrugada de 31 de agosto, teve um funeral digno de sua importância. Transmitido por simultaneamente por seis emissoras de TV britânicas e por dezenas de outras redes internacionais, seu enterro foi acompanhado por quase 2, 5 bilhões de telespectadores ao redor do mundo. Nas ruas de Londres, 1 milhão de pessoas se aglomeraram para se despedir da princesa de Galles. Depois das homenagens públicas, Diana foi enterrada na presença do ex-marido, o príncipe Charles, de seus filhos William e Harry, da sua mãe, de sua melhor amiga e de um clérigo. A princesa usava um vestido preto e tinha nas mãos um terço que ganhara de presente de Madre Teresa de Calcutá.

1994 – Ayrton Senna

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A despedida do tricampeão mundial, morto em um acidente durante o GP de Imola, na Itália, no dia 1º de maio, é um dos grandes acontecimentos da história recente do Brasil. No velório, realizado no salão nobre da Assembléia Legislativa, mais de cem mil pessoas foram dar o adeus ao piloto. Nas ruas, cerca de 250 mil acompanharam o cortejo de Senna. O caixão permaneceu fechado e lacrado, coberto com uma bandeira brasileira. Grandes nomes do automobilismo estiveram presentes, entre eles Émerson, Wilson e Christian Fittipaldi, Rubens Barrichello, Alain Prost, Jackie Stewart e Gerhard Berger. Seu túmulo, no Cemitério do Morumbi, ainda é muito visitado por fãs de todo o mundo.

1982 – Elis Regina

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A precocidade e o motivo da morte da cantora (uma overdose de cocaína) causaram comoção entre os fãs e a classe artística. Elis, que tinha 36 anos e era considerada uma das maiores cantoras do país, foi velada no Teatro Bandeirantes, em São Paulo, palco onde se apresentou por diversas vezes. Durante todo o dia e a madrugada, 25 mil pessoas aram pelo velório da cantora. Um carro do Corpo de Bombeiros levou o caixão de Elis até o Cemitério do Morumbi, onde ela foi enterrada. Pelo caminho, milhares de fãs faziam as últimas homenagens com flores e chuva de papel picado. Na época, a TV Globo mobilizou um helicóptero para fazer a cobertura do cortejo.

1981 – Bob Marley

velorio-bob-marleyMarley morreu cedo, aos 36 anos, vítima de câncer. O rei do reggae voltava de uma viagem a Alemanha quando seu estado de saúde piorou e ele acabou sendo internado em um hospital em Miami, na Florida, onde morreu. Seu corpo foi levado em sua terra natal, a Jamaica. Lá, ele recebeu um tratamento de chefe de Estado. A cerimônia de despedida misturou elementos da Igreja Ortodoxa da Etiópia e do Rastafarianismo, religião que ele seguia até pouco tempo antes de morrer. Junto com seu corpo, parentes e amigos colocaram sua guitarra e uma bíblia.

1980 – John Lennon

velorio-de-john-lennonNo dia 8 de dezembro, Lennon chegava em casa acompanhado pela mulher, Yoko Ono, quando Mark David Chapman, um fã, aproximou-se e deu vários tiros no cantor. Lennon ainda conseguir dar alguns os, mas caiu na porta de seu prédio, o edifício Dakota, em Nova York. Em uma das suas últimas entrevistas, Lennon, que havia trocado Londres pelos Estados Unidos, disse que preferia morar em Nova York porque se sentia seguro. “O máximo que me pedem é um autógrafo”, disse. O corpo de John foi cremado no Cemitério de Ferncliff, em Hartsdale, cidade do estado de Nova York, e suas cinzas foram guardadas por Yoko Ono. A morte do ex-beatle causou uma comoção mundial. Em uma de suas canções mais famosas, Imagine, o músico falava de um mundo sem violência e de amor entre as pessoas.

1977 – Elvis Presley

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O cantor foi encontrado morto em sua casa, em Memphis, no dia 16 de agosto. Tinha 42 anos e, segundo os médicos, morreu de arritmia cardíaca. No dia seguinte à sua morte, quando os portões de sua residência foram abertos para as pessoas verem o corpo de Elvis, 20 mil já aguardavam para entrar em Graceland. Ao todo, 80 mil pessoas aram pelo velório do cantor e cerca de 2.150 arranjos de flores foram entregues na casa do artista, um dos maiores nomes da música mundial. As emissoras de TV americanas dedicaram grande parte de sua programação a tributos a Elvis. O presidente americano na época, Jimmy Carter, afirmou: “Morreu uma parte dos Estados Unidos”.

1963 – John Kennedy

Um dos presidentes mais populares dos Estados Unidos foi vítima de um atentando na cidade de Dalas, no Texas, em 22 de novembro. Kennedy, que tinha 46 anos, levou dois tiros enquanto desfilava em carro aberto. Ao seu lado, estava a primeira-dama, Jackie Kennedy. O assassinato foi registrado por um cidadão com uma câmera de 8 milímetros. O autor dos disparos foi Lee Harvey Oswald, porém, mais de 40 anos depois de sua morte, as versões sobre o real motivo do crime ainda geram polêmicas. Kennedy foi enterrado no cemitério nacional de Arlington, no subúrbio de Washington. No Brasil, o enterro do presidente americano foi acompanhado, primeiramente, via rádio. As imagens do funeral só chegaram por aqui 48 horas depois.

1954 – Getúlio Vargas

“Saio da vida para entrar para a história”. A célebre frase da carta de despedida do ex-presidente ajudou a transformar seu funeral em um dos grandes acontecimentos da história do país. Getúlio suicidou-se com um tiro do coração em seu quarto, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro, sede do governo federal na época. Com a TV recém-inaugurada no Brasil (1950) e com apenas três emissoras de TV operando, o rádio foi o grande protagonista da cobertura da morte de Getúlio. Milhares de pessoas foram às ruas do Rio de Janeiro prestar homenagens e fotos do político foram distribuídas pela cidade. O corpo foi enterrado em São Borja (RS), sua cidade natal.

1952- Evita Perón

Eva Duarte Perón, a Evita, foi a mais popular primeira-dama da Argentina. Morreu de câncer, aos 33 anos. Seu corpo embalsamado ficou cerca de três anos exposto à visitação pública. Quando um golpe de Estado tirou Perón do poder, o corpo de Evita foi roubado por seus adversários políticos, sendo ocultado por 16 anos. Em 1971, é devolvido a Perón na Espanha, onde o ex-presidente estava exilado. Em 1974, após a morte de Perón, Isabelita, sua esposa na época, leva os restos mortais de Evita para a Argentina.

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O Papa que explodiu no velório após os procedimentos de conservação

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O corpo do Papa entrou em decomposição rápida e explodiu

Quando acontece uma morte de um membro do alto escalão da igreja católica, é claro que todos os cuidados são tomados para que tudo ocorra dentro do esperado. Mas a falta de técnica ou até mesmo a ausência de material apropriado podem culminar num desastre diante do foco que esta sendo dado ao fato naquele momento.

Improvisar ou negligenciar os cuidados com um cadáver podem levar a um desfecho indesejado e muito constrangedor.

E não é por se tratar de uma pessoa muito querida mundialmente como o caso do Papa Pio XII. O desfecho ruim pode acontecer também na sua localidade num caso de menor visibilidade, e nos dias atuais com o o a internet, um caso pequeno pode tomar grandes proporções, podemos até comparar como um estopim de uma bomba acesa que pode causar um grande transtorno na vida de quem esta a frente da organização do evento.

O corpo do Papa que explodiu

Um dos acontecimentos de vulto internacional e marcante  envolveu o corpo do Papa Pio XII, que veio a falecer em 1958. Pio XII, ficou famoso por comandar a Igreja durante a Segunda Guerra Mundial e por suas relações conturbadas com regimes autoritários como o nazismo e o fascismo, foi o protagonista de um dos funerais mais conturbados na história recente da Santa Sé.

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O acaso entrou para historia como um dos velórios mais chocantes da história do Vaticano . Durante a cerimônia reservada aos cardeais no Palácio de Castel Gandolfo, na Itália, o corpo do pontífice explodiu em decorrência de um embalsamamento malsucedido.

O episódio aconteceu antes do velório ser aberto ao público, quando o cadáver ainda estava em uma câmara fechada. Segundo registros históricos, o corpo de Pio XII começou a inchar rapidamente, escureceu e ou a exalar um forte odor de putrefação.

O que deu errado no procedimento do Papa?

Eugenio Pacelli, conhecido como Pio XII, faleceu aos 82 anos em 9 de outubro de 1958, após um rápido declínio de saúde. Ele se encontrava em Castel Gandolfo, a icônica casa de verão dos papas perto de Roma, em um outono incomumente quente.

Riccardo Galeazzi-Lisi, um oftalmologista que havia sido promovido ao cargo de “arquiatra pontifício”, o que equivale ao líder da equipe médica do Vaticano, estava ao lado do papa, sendo o seu médico de confiança.

Galeazzi-Lisi rapidamente se transformou no epicentro de diversos escândalos. Nos dias que antecederam o falecimento do papa, ele fotografou Pio XII recebendo oxigênio e vendeu a imagem para a revista sa Paris Match, o que foi considerado uma séria violação de ética e desrespeito à figura do papa.

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O “embalsamamento”

O médico pessoal do papa, Riccardo Galeazzi-Lisi, decidiu aplicar um método alternativo de conservação, utilizando ervas, resina e vinagre, em uma câmara hermética. Essa técnica, considerada “natural”, acabou impedindo a liberação dos gases que se acumulam internamente durante a decomposição formando uma câmara de gás.

O método equivocado e as consequências

No entanto, a cena mais emblemática envolvendo Galeazzi-Lisi ainda estava a caminho. Encarregado da preservação do corpo, ele criou um método próprio que evitaria a autópsia convencional e o embalsamamento com substâncias químicas, justificando que se baseava numa “técnica antiga dos faraós”. Contudo, o desfecho foi desolador.

Com o calor e a deficiência na conservação, o corpo de Pio XII iniciou um processo acelerado de decomposição. Informações da época sugerem que um cheiro forte se propagou pelo local, além de um escurecimento e inchaço perceptíveis no cadáver. O incidente causou incômodo entre os fiéis, constrangimento para a Igreja e impacto internacional.

Galeazzi-Lisi recebeu duras críticas e, rapidamente, foi afastado de suas responsabilidades no Vaticano. O episódio ficou conhecido como um dos maiores fracassos na organização de um funeral papal.

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Como é!

O que acontece com os implantes de silicone quando a pessoa é cremada ou sepultada?

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Muitas pessoas colocam silicone no corpo por estética ou para corrigir imperfeições 

O silicone é uma prótese criada para ajudar a preencher certas áreas do corpo de indivíduos que desejam um pouco mais de volume em algumas áreas do corpo. Por exemplo, existem próteses de silicone para seios, glúteos e coxas etc.

Quando uma pessoa que possui implante de silicone no seu corpo e é cremada, o resultado não agrada muito os cremadores, após a cremação fica no forno uma gosma pegajosa, para o azar do trabalhador do crematório, que precisa raspar todo equipamento para limpá-lo. Contudo não há necessidade de remoção.

Quando o cadáver é submetido ao calor do forno crematório a uma temperatura de 1.600 ºC e toda sua matéria orgânica é queimado. Mas, os implantes de silicone a muito mais calor e acaba transformando uma substância gosmenta que requer limpeza extra aos técnicos de cremação. Na prática, os implantes são geralmente cremados com o corpo, mas eles têm o potencial de derreter e deixar uma gosma gelatinosa presa ao fundo do forno.

Diferente dos implantes de marca-os cardíacos que podem explodir com o calor extremo de uma cremação e são sempre removidos antes da cremação.

Há uma grande citação da Associação de Cremação da América do Norte [CANA] que basicamente diz: Não é motivo de preocupação, isso não interfere no processo de cremação. Vamos limpar a máquina e estará pronto para outra cremação. 

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No entanto, alguns crematórios, de fato, insistem na remoção de implantes de mama, seja por qualquer embalsamador ou por um cirurgião, para tornar o processo de limpeza um pouco menos complicado. Este problema específico ainda é relativamente novo na história da cremação, já que implantes mamários de silicone só foram desenvolvidos em 1961, e usados pela primeira vez em 1962.

O uso cada vez mais frequente em cirurgias de reparação corporal, torna o problema crescente. Nos Estados Unidos 286.250 cirurgias de aumento de mama foram realizadas em 2014, tornando-se o procedimento cosmético mais realizado e em 77% teve uso de próteses de silicone. No Brasil esse não temos os numero que também é bastante significativo.

Uma saída para esse problema seria a adoção dos tipos de silicone mamários salinos que não causam o mesmo efeito na cremação.

E se a pessoa for sepultada

Caso alguém seja enterrado em um cemitério público, o corpo será exumado após 3 anos. Nesta data, pelo menos um parente deve acompanhar os funcionários do cemitério abrir o túmulo, remover a urna e reunir seus ossos para serem colocados no ossuário (as famosas gavetinhas ou lóculos).

Em um cemitério particular, o constrangimento é similar, porém, leva cerca de dois anos a mais para ocorrer. Se o indivíduo possuía implantes, eles permanecerão lá, inalterados, e geralmente são descartados no lixo.
Se você está considerando economizar o suficiente para assegurar um lar eterno, saiba que isso não garante tranquilidade: você ainda pode ser exumado juntamente com seus implantes.

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O que é rigidez cadavérica

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Rigidez cadavérica ou Rigor mortis ambos são a mesma coisa?

Embora seja um assunto bastante bizarro, é normal entendermos por que o corpo a por diversas mudanças quando uma pessoa morre. Bem, quando o coração pára de bater, as células do corpo e os tecidos param de receber oxigênio, isso vai causar a morte de todas elas. As células do cérebro são as primeiras a morrer (geralmente entre três e sete minutos). As últimas são as células ósseas e da pele que sobrevivem ainda por alguns dias.

Rigor mortis (Do latim rigor, rigidez e mortis, morte) ou rigidez cadavérica é um sinal reconhecível de morte que é causado por uma mudança bioquímica nos músculos, causando um endurecimento dos músculos do cadáver e impossibilidade de mexê-los ou manipulá-los. O tempo de início e duração depende da temperatura e umidade do ambiente e do corpo. Em média começa após 4-8h, é máxima em 12-18h e terminando após 24-36h.

Rigidez cadavérica e a pele com manchas roxas

O sangue, que não está mais sendo bombeado pelo coração, começa a ser drenado dos vasos sanguíneos para as partes inferiores do corpo, isso causa aquela aparência pálida em alguns lugares e mais escura em outros. Três horas após a morte, começa o “rigor mortis” (o endurecimento dos músculos) que se dá pela desidratação dos tecidos e órgãos. Após 12 horas, o corpo esfria e dentro de 24 horas (dependendo da gordura corporal e das temperaturas externas) perde todo o calor interno em um processo chamado algor mortis (esfriamento do corpo). Depois de 36 horas, o tecido corporal começa a perder sua rigidez e, de 48 a 72 horas, a rigidez cadavérica diminui.

Em quanto o tempo ocorre?

Em média, presumindo-se temperatura ambiente de 20oC e umidade moderada a rigidez:

  • Ausente: nas primeiras 4h post-mortem;
  • Mínima: entre 4 a 8 horas;
  • Moderada: entre 8 a 12 horas;
  • Avançada: entre 12 a 18 horas;
  • Completa: entre 18 a 24 horas;
  • Dissipando: após 24 a 36 horas. Pode demorar 72h para relaxar completamente.

Ação de bactérias e enzimas

Conforme as células morrem, as bactérias dentro do corpo começam a desintegrá-lo. Enzimas no pâncreas fazem com que o órgão se dissolva sozinho. O metabolismo bacteriano ajuda a liberar gases como metano e sulfeto de hidrogênio e isso “infla” os órgãos. O corpo logo assume uma aparência horrível e começa a cheirar mal. Tecidos em decomposição liberam uma substância esverdeada. Os pulmões expelem um fluído pela boca e pelo nariz.

Larvas de insetos

Dependendo de onde o corpo estiver, os insetos são os primeiros a perceber tais sinais. O corpo humano oferece alimento e é um ótimo lugar para depositarem seus ovos. Uma mosca pode se alimentar bem com um cadáver e depois liberar até 300 ovos (ou larvas) sobre ele. As larvas famintas são muito eficientes, começam se alimentando das partes externas do corpo (raspando fluídos que eventualmente escorrem). Nas várias etapas do crescimento das larvas, elas se movem em grupo, se alimentando de carne em putrefação e soltam enzimas que ajudam a tornar o corpo em uma substância pegajosa.

Quais as causas

A causa bioquímica do rigor mortis começa com o cessamento do bombeamento de íons de cálcio para o interior do retículo sarcoplasmático (pela ausência de ATP) de forma que a concentração citossólica deste íon aumenta gradativamente, também contribui para este aumento na concentração citossólica de íon cálcio a degradação das cisternas terminais do retículo. O cálcio liberado se liga à troponina C e induz a mudança conformacional da tropomiosina expondo os sítios de ligação entre actina e miosina. Ø  Normalmente, as moléculas de miosina contendo ATP previamente ligado interagem com os filamentos de actina que agora têm seus estios de ligação expostos, porém como não existe um novo ATP para desfazer o complexo ADP-miosina/actina, os músculos tornam-se rígidos. A circulação sanguínea cessa, assim como o transporte do oxigênio e retirada dos produtos o metabolismo. Os sistemas enzimáticos continuam funcionando após algum tempo da morte. Assim, a glicólise continua de forma anaeróbica, gerando ácido láctico, que produz abaixamento do pH.

Alguns fatores aceleram o início e o fim do rigor mortis:

Exercício antes da morte
Temperaturas ambientais elevadas
Convulsões
Eletrocussão
Hipertermia ou febre
Drogas que aumentam a temperatura corporal

Fatores que desaceleram o rigor mortis:

Hipotermia
Temperaturas ambientais baixas
Pneumonia
Hemorragia
Doenças do sistema nervoso

Quais os sinas vitais de morte

Normalmente é um dos quatro sinais de morte, descritos como: pallor mortis, algor mortis, rigor mortis e livor mortis.

A contração extrema resulta da fadiga muscular. O penis enrijece por dez minutos. Os músculos tornam-se incapazes de contrair ou relaxar, devido à falta de ATP nas fibras musculares. A níveis baixos de ATP, ocorre deficiência no transporte dos ions Ca2+ para o retículo sarcoplasmático, acumulando-se cálcio no sarcoplasma e assim as pontes formadas não se podem desligar.

Após a morte, o cálcio pode permear livremente a membrana do retículo sarcoplasmático por consequência de sua degradação devido a morte celular.Com isso o sarcoplasma fica com uma concentração elevada de cálcio, formando pontes de ligação miosina-actina. Contudo como o metabolismo energético não mais sintetiza ATP, as bombas de regulação iónicas não mais funcionam (Bomba de cálcio ATPase) em consequência o músculo permanece rígido já que pontes não se libertam. O rigor mortis aparece em torno da 12ª hora após a morte, e permanece até em torno da 36ª, quando se tem sua reversão que ocorre naturalmente devido a degeneração dos tecidos musculares.

A falta de ATP impede o deslizamento e o bombeamento de cálcio, impedindo o relaxamento muscular. Depois de 15 a 25h após a morte, os lisossomos liberam enzimas que destroem as proteínas dos músculos e causam relaxamento do cadáver.

Fonte de estudo: Wikipedia

mazinha

 

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